São fatores de risco:
- Idade > 60 anos
- História Familiar
- Menarca precoce
- Menopausa tardia
- Nuliparidade
- Raça branca
- TRH mal conduzida (sem progesterona)
- Ciclos anovulatórios (SOP)
- Obesidade/Diabetes/HAS
> Está envolvido diretamente com HIPERESTROGENISMO!!!
São fatores protetores: ACO, multiparidade, TRH combinada, perda de peso, DIU de progesterona e tabagismo.
Quadro clínico
- Qualquer episódio de sangramento vaginal pós-menopausa (mesmo com TRH), requer investigação. E na perimenopausa associada com outros fatores de risco também merece investigação.
- O corrimento vaginal também pode ser uma manifestação.
- O corrimento vaginal também pode ser uma manifestação.
OBS: a causa mais comum de sangramento anormal na pós-menopausa é a atrofia do endométrio (60-80% dos casos).
Diagnóstico diferencial: estrogênio exógeno, atrofia endometrial, pólipos endometriais ou cervicais, hiperplasia endometrial, CA de colo/ovário.
O rastreamento não é preconizado em mulheres assintomáticas, visto que a sintomatologia geralmente é precoce, permitindo o diagnóstico em fases iniciais.
- Há indicação para pacientes com pré-disposição a CA colorretal.
- Melhor método para rastrear é USG- transvaginal
- Mulheres na pós-menopausa não usuárias de TRH
- Com sangramento vaginal e espessura < 4-5mm apresenta baixo risco (conduta expectante)
- Com sangramento vaginal e espessura > 4-5mm deve ser avaliada por biópsia
- São achados sugestivos de CA de endométrio:
- Coleções líquidas intrauterinas
- Espessamento endometrial
- Massa endometrial polipóide
- Endométrio hiperecogênico
Diagnóstico definitivo é a avaliação histopatológica através da HISTEROSCOPIA com biópsia associada, curetagem fracionada ou biópsia por aspiração.
Tipos histológicos
Tipo I - é dependente de estrogênio; tumor endometrioide de baixo grau (mais diferenciado) e associado a hiperplasia endometrial atípica.
Tipo II - não está relacionado a estímulo estrogênico e tende a se apresentar como tumores de alto grau (indiferenciados). Tumor de células claras ou seroso-papilíferos.
> Hiperplasia pode ser
- Simples ou Complexo - de acordo com a arquitetura glandular; e
- Com ou sem atipias (lesões atípicas são precursoras do CA.
Tratamento das hiperplasias simples ou complexas...
- Sem atipias
O objetivo é controlar o sangramento e evitar a progressão para CA
O objetivo é controlar o sangramento e evitar a progressão para CA
Conduta : Progestágenos - neste caso é a melhor opção
Histerectomia - em casos de persistência ou pós menopausa
Seguimento com biópsias
- Com atipias
Conduta: Histerectomia - neste caso é a preferida
Progestágenos - se ainda há desejo de gestação ou paciente sem condições cirúrgicas
CA de endométrio é CIRÚRGICO em todos os casos, desde que o tumor seja operável.
Cirurgia: Pan-histerectomia + linfadenectomia pois a principal via de disseminação é linfática + anexectomia.
Após a cirurgia avalia-se a necessidade de terapia adjuvante, pela classificação de baixo risco, riso intermediário e alto risco.
Terapia Adjuvante: Radioterapia ou Quimioterapia.
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